Na Floresta Nacional do Tapajós, as trilhas revelam árvores centenárias, saberes ancestrais e a beleza preservada da Amazônia.
A caminhada leva a igarapés translúcidos, como o da comunidade Jamaraquá, e a praias tranquilas como a do Maguari.
A cada passo, um segredo. A cada pausa, um aprendizado da mata.
No encontro do Tapajós com o Arapiuns, a viagem se transforma em vivência.
A travessia já é mágica — com praias como Icuxi e Ponta Grande surgindo entre águas mornas e cristalinas.
Nas comunidades ribeirinhas, cada encontro ensina: o trançado do tucumã, o mel das abelhas sem ferrão, a farinhada, a canoada.
Aqui, natureza e cultura caminham juntas, entrelaçadas pelos saberes da floresta.
A trilha é leve e a recompensa, grandiosa.
Do topo da Serra da Piroca, Alter do Chão se abre em 360° e se revela por inteiro.
No final da tarde, a luz dourada transforma tudo em poesia.
Em qualquer época do ano, o Tapajós é pura força, beleza e energia.
Suas águas cristalinas banham Alter do Chão em todas as estações.
Navegar por ele é respirar a imensidão da Amazônia, entre praias, pontas e florestas.
Dois gigantes amazônicos se encontram — e não se misturam por quilômetros.
Um espetáculo da natureza, onde o rio mostra sua força, seus mistérios e sua beleza ancestral.
Bancos de areia branca emergem. Águas cristalinas e mornas, trilhas na floresta centenária, banhos de igarapé. É o Caribe da Amazônia.
A praia mais famosa de Alter encanta com sua faixa de areia clara entre rio e céu.
A travessia de catraia já vale o passeio — uma canoa charmosa e típica da região.
Nossa dica: curta a ilha durante a semana, quando reina a calmaria das águas.
Na estiagem, o Tapajós revela suas joias: faixas de areia branca que brilham no meio do rio — cenário que lembra o Caribe, mas é puro Brasil profundo.
O ano inteiro, as praias permanentes convidam a navegar, mergulhar e saborear delícias.
O Lago Verde banha a Ilha do Amor e convida a passeios tranquilos e contemplativos.
Ideal para um banho no fim do dia ou um passeio de canoa ao entardecer — quando o espelho d’água reflete a alma da floresta.
Canoa entre igapós encantados, vitórias-régias, animais mais evidentes, céu que chove cedo e sol que se abre à tarde. Uma beleza silenciosa — natureza em movimento.
O passeio pelo Canal do Jari é uma imersão na Amazônia viva.
Entre braços de rio e jardim de vitórias-régias, observamos pássaros, bichos-preguiças e jacarés.
Durante a cheia, tudo ganha encantamento — com a floresta submersa refletindo o céu e a vida ribeirinha revelando sua poesia.
De tão mágico, o passeio parece um sonho.
Na cheia, a canoa desliza entre árvores submersas — um mergulho no silêncio da floresta alagada, onde tudo parece encantado.
O Lago Preto é um lugar de sossego e contemplação.
Suas águas escuras refletem o céu e a floresta, criando uma paisagem de espelho.
Ideal para quem busca silêncio, banhos tranquilos e pequenos encontros com a natureza — como os cardumes curiosos que nadam por ali.
Durante a noite, o vilarejo se enche de música, dança e alegria.
Ritmo, roda e celebração tomam conta — e embalam a vila.
Uma expressão viva da cultura popular que reúne moradores e viajantes em festa.
A piracaia é uma tradição ancestral do Tapajós.
À noite, nas margens do rio, o peixe é assado na brasa fincada na areia, enquanto o fogo ilumina histórias, músicas e afetos.
Uma vivência única — saborosa, simples e profundamente tocante.
O Sairé é a festa religiosa mais antiga da Amazônia brasileira, com raízes no século XVII.
Nesta celebração, os elementos religiosos e profanos caminham lado a lado, em um encontro entre fé cristã e rituais indígenas.
Destaques emocionantes são a procissão fluvial pelo Tapajós e a tradicional busca dos mastros na floresta, que marcam o início dos festejos.
Espiritualidade viva que pulsa às margens do rio.
No auge do Sairé, a vila se transforma com o Festival dos Botos — uma celebração vibrante da cultura amazônica.
Tucuxi e Cor-de-Rosa disputam o coração do público em apresentações com danças, alegorias e enredos que celebram as lendas da floresta.
Um espetáculo que mistura folclore, talento e identidade regional — onde tradição e imaginário caminham juntos.